3R Real Estate – Carta Do Gestor – 3T18

O 3R RE FIA completou 2 anos no 3T18. Apesar da evolução no lado macro ter sido na direção esperada, a velocidade de melhora foi morna, o que impactou muito nos números contábeis das incorporadoras (como já comentamos em cartas anteriores). Mas analisando que aconteceu até agora, e as perspectivas macro de médio e longo prazo após a eleição presidencial, estamos muito otimistas com o setor, e com a performance futura do 3R RE FIA.

Ao longo do trimestre tivemos muita volatilidade, mas o 3R RE FIA terminou o trimestre parecido com o final do 2T18, com performance acumulada no ano de -17,4%. A melhora do índice Bovespa, que terminou o trimestre com performance acumulada de +3,85%, não se refletiu nas ações do setor imobiliário (IMOBB -19,7% no ano). Passado o primeiro turno das eleições, e com o cenário mais claro a respeito do resultado do segundo turno, a mudança foi muito rápida. O fundo fechou Outubro com variação de +30% no mês e +7,4% no ano (+19,4% desde o início), comparado à -1% do IMOBB no ano e +23,3% no mês de outubro.

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3R Real Estate – Carta Do Gestor – 2T18

O 3R RE FIA acabou o primeiro semestre do ano com uma performance de -18.7%, aprox. 13% abaixo do Ibovespa e levemente melhor que os -19.5% do IMOBBV no mesmo período. Após o primeiro fechamento semestre, o fundo vem gradualmente se recuperando do ponto mais baixo no ano, e está hoje (01/08/2018) com -13.5% no ano (contra -17.3% do IMOBBV).

Nesta primeira parte do ano, os preços das ações, e, consequentemente, a performance do fundo, foram impactadas pelos resultados do 4Q17, pelo aumento da percepção de risco político e macroeconômico de médio e longo prazos. Os resultados contábeis do 4Q17 foram piores do que o esperado, por causa de ajustes contábeis em empresas que fizeram aumento de capital ou de empresas que passaram por mudanças no management. Em maio, quando o mercado de ações no Brasil começou a precificar um cenário político de maior risco, as ações do setor sofreram nova queda. Hoje, só 3 ações de construtoras estão com performance positiva no ano: Tenda, Direcional e Trisul. A maioria das ações cai entre 20% e 50% no ano (Cyrela – 18% no ano, Eztec -24%, Helbor -48%, Even -39%, Gafisa -46% e Tecnisa -49% por exemplo). A queda nos parece muito exagerada, e desconectada da melhora operacional, mesmo que mais gradual do que talvez fosse antecipado, que é uma realidade para praticamente todas as empresas.

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